A região do Rhone, localizada ao sul da França, é muito conhecida pelos seus potentes tintos de Shiraz e Grenache. É cortada de norte a sul pelo Rio Rhone (Ródano em português) e dividida em duas partes, com características de solo, clima, terroir e uvas bem diferentes.
No Vale Setentrional, onde situa-se Châteauneuf-du-Pape, a mais famosa denominação de origem do Rhone, o clima é continental, caracterizado por invernos frios e verões bem quentes e os seus solos são graníticos.
Na outra parte, o Vale Meridional, o relevo é formado por encostas mais suaves, o clima é mais quente (meridional) e os vinhedos sofrem influência do mar.
As principais sub-regiões produtoras do Rhone são: Cotes du Rhone, Hermitage, Crozes-Hermitage, Cote-Rotie, Cotes du Rhone Villages e Chateauneuf du Pape.
Embora a região receba destaque pelos seus belos tintos, os produtores da região também produzem bons brancos, com predominância das uvas Viognier, Marsanne e Rousanne, que dão origem a alguns dos mais finos e elegantes vinhos franceses.
O La Vieille Ferme Blanc 2010 é um bom exemplo do terroir do Rhone. Os vinhedos da vinícola La Vieille Ferme onde são cultivadas as uvas que dão origem a este simples, mas agradável branco, situam-se no Parque Nacional de Luberon, próximos a Avignon.
Cabe ressaltar que as uvas foram colhidas relativamente tarde.
Vamos ao vinho.
Ficha técnica do vinho
La Vieille Ferme Blanc
Safra: 2010
Safra: 2010
Produtor: La Vieille Ferme
Região: Vale do Maule (Chile)
Uvas: Grenache Blanc, Bourboulenc, Ugni Blanc e Rousanne
Teor Alcoólico: 13,0%
Amadurecimento: não disponível
Preço: Não disponível
De coloração amarelo palha bem clara, muito límpido, brilhante e muito transparente. Lágrimas com média densidade.
No exame olfativo, de início apresenta-se um pouco fechado, com aromas leves, quase que imperceptíveis. Com o tempo vai abrindo e aparece um leve aroma de maracujá, pouco intenso e pouco persistente.
Em boca, de corpo leve, sem taninos e com acidez na medida certa.
Álcool, frutas (damasco, maracujá, limão) e acidez em perfeito equilíbrio.
Em boca, de corpo leve, sem taninos e com acidez na medida certa.
Álcool, frutas (damasco, maracujá, limão) e acidez em perfeito equilíbrio.
Conheci este vinho no bistrô Apreciatti Tijuca, e acompanhou muito bem uma quiche de queijo.
Refrescante e agradável, ideal para dias quentes.
Uma boa experiência.
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