Trata-se de um assemblage das uvas Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga Nacional e Touriga Franca, produzido pela Quinta do Crasto, vinícola do Douro D.O.C. de Portugal (Denominação de Origem Controlada), uma das mais tradicionais regiões produtoras do país.
A zona vinícola do Douro fica no Nordeste de Portugal, seguindo o Rio Douro até a fronteira com a Espanha, onde o rio passa a ser chamado de Duero. O solo da região é formado por uma camada superficial de xistos, considerado terrível para o cultivo de qualquer outra coisa que não sejam as vinhas e as oliveiras, outra riqueza do Douro. As raízes lutam até alcançarem as camadas mais profundas em busca de nutrientes, justificando mais do que nunca o ditado que diz que a vinha precisa sofrer para gerar um grande vinho.
O clima é muito frio, com ventos fortes no inverno e verões muito quentes. Apesar do rio, a área é pobre em água, estando ela limitada aos rios e aos vales profundos.
Rio Douro e seus vinhedos
As primeiras referências conhecidas da Quinta do Crasto datam de 1615. Logo no início do século XX, a vinícola foi adquirida por Constantino de Almeida, fundador da casa de vinhos Constantino. Com a sua morte, em 1923, seu filho Fernando de Almeida assumiu a gestão da Quinta, dando continuidade à produção.
Em 1981, Leonor Roquette (filha de Fernando de Almeida) e o seu marido Jorge Roquette assumiram a maioria do capital da propriedade e deram início ao processo de remodelação e extensão das vinhas.
Ficha técnica do vinho
Crasto Etiqueta Negra
Safra: 2009
Safra: 2009
Produtor: Quinta do Crasto
Região: Douro (Portugal)
Uvas: Tinta Roriz/Tinta Barroca/Touriga Nacional/Touriga Franca
Teor Alcoólico: 14,5%
Amadurecimento: em cubas de aço inoxidável.
Preço: R$ 58,00 (wine.com.br)
Coloração vermelho-púrpura muito escura, com reflexos violáceos, lágrimas densas, límpido e com leve opacidade.
Aromas muito intensos e persistentes. Muito frutado (lembrando ameixas frescas e maduras), tabaco, baunilha, couro.
Em boca muito encorpado, com acidez viva, taninos bem presentes, embora já maduros, boa presença de fruta, álcool um pouco sobressalente (um leve desequilíbrio). Pode melhorar com mais um tempo de guarda, mais dois ou talvez três anos (atingirá melhor equilíbrio fruta/álcool/taninos/acidez).
Muito intenso e final bastante longo.
Vinho muito potente, que pede pratos também encorpados para acompanhá-lo.
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