Ainda na quarta-feira (13/03), visitamos mais uma das maiores vinícolas do Vale dos Vinhedos. Fundada em 1875, a Casa Valduga possui lindas instalações e uma área reservada à hospedagem dos visitantes que desejam passar alguns dias ao lado dos vinhedos. A Vila Valduga foi o primeiro complexo voltado ao enoturismo no Brasil.
A vinícola, que dedica especial atenção à produção de espumantes e foi uma das primeiras a desenvolvê-los através do método Champenoise no país, possui hoje a maior adega de espumantes da América Latina. A empresa atualmente é gerenciada pelos três irmãos Erielso, Juarez e João Valduga.
Como já estávamos com muita fome (rs), iniciamos a nossa visita almoçando no Restaurante Maria Valduga e optamos pelo rodízio de massas e galetos. De entrada foram servidas polentinhas e pães com pasta de azeitonas pretas e, em seguida a tradicional sopa de capeletti.
Os pratos são de excelente qualidade, o ambiente do restaurante é elegante e agradável e tudo por um preço muito justo (R$ 48,00 por pessoa o rodízio, incluindo sobremesa).
Obs: Além do Maria Valduga, o complexo também conta com outro restaurante, o Luiz Valduga.
Restaurante Maria Valduga
Após o almoço, realizamos o tour pela vinícola, guiados pelo simpático Tasso que, durante a visita, contou-nos toda a história da família Valduga e também da vinícola.
Na foto à seguir, o primeiro trator adquirido pela empresa para mecanizar a produção. O equipamento sempre foi muito bem cuidado, tendo em vista que, como garantia pelo seu financiamento, foram dadas as propriedades da família (as terras e a própria vinícola). É guardado até hoje com muito carinho, embora não mais utilizado.
Conhecemos as caves subterrâneas onde as relíquias de baco produzidas pela Valduga, amadurecem em carvalho francês e americano e repousam em garrafas antes de serem comercializadas, e fomos apresentados também às caves onde são produzidos e engarrafados os espumantes Valduga.
Após passarmos pelos vinhedos, onde tivemos a oportunidade de provar a Cabernet Sauvignon direto das videiras, fomos conduzidos ao salão de degustações, a melhor parte do tour (rs).
Dentre os ícones da Casa Valduga está o tinto Villa Lobos safra 2007, feito em homenagem ao célebre maestro, com seletas uvas Cabernet Sauvignon, o qual tivemos o deleite da degustação e que muito nos surpreendeu, por sua estrutura, corpo e complexidade de aromas (caramelo, baunilha, tabaco, vegetal, café) evoluindo e revelando-se a cada instante. Este eu indico.
Outro grande top da Casa é o espumante Maria Valduga Brut Vintage, um assemblage de Chardonnay e Pinot Noir, produzido pelo método champenoise e assim denomidado em homenagem à matriarca da família. Infelizmente, não estava disponível para degustação e ficamos na vontade (hehehe).
Os demais vinhos degustados foram:
- Casa Valduga Identidade Gewürztraminer 2012: Coloração palha claro, aromas frutados, lembrando peras e pêssegos, com nuances florais, boa acidez, corpo leve. Final curto, mas extremamente agradável.
- Casa Valduga Leopoldina Chardonnay 2011: um bom Chardonnay com passagem em carvalho, mais encorpado e com boa estrutura.
- Casa Valduga Raízes Cabernet Franc 2010: coloração rubi, aromas de compota de frutas vermelhas, intenso, presença de tabaco. Acidez bem marcante e taninos ainda em fase de amadurecimento. Vinho simples, mas agradável.
- Ancellota 2007: minha primeira degustação de um vinho feito com esta casta e fiquei com uma boa impressão. Coloração intensa, aromas de compota, florais, madeira, tabaco. Em boca equilibrado, com taninos maduros, mas com bom ataque, pedindo comida e final longo com frutas negras.
A visita à Casa Valduga também foi sensacional, não somente pelas suas belíssimas instalações, mas também pela recepção e carisma de seus funcionários e, é claro, pelos bons vinhos degustados.
A vinícola, que dedica especial atenção à produção de espumantes e foi uma das primeiras a desenvolvê-los através do método Champenoise no país, possui hoje a maior adega de espumantes da América Latina. A empresa atualmente é gerenciada pelos três irmãos Erielso, Juarez e João Valduga.
Como já estávamos com muita fome (rs), iniciamos a nossa visita almoçando no Restaurante Maria Valduga e optamos pelo rodízio de massas e galetos. De entrada foram servidas polentinhas e pães com pasta de azeitonas pretas e, em seguida a tradicional sopa de capeletti.
Os pratos são de excelente qualidade, o ambiente do restaurante é elegante e agradável e tudo por um preço muito justo (R$ 48,00 por pessoa o rodízio, incluindo sobremesa).
Obs: Além do Maria Valduga, o complexo também conta com outro restaurante, o Luiz Valduga.
Restaurante Maria Valduga
Após o almoço, realizamos o tour pela vinícola, guiados pelo simpático Tasso que, durante a visita, contou-nos toda a história da família Valduga e também da vinícola.
Na foto à seguir, o primeiro trator adquirido pela empresa para mecanizar a produção. O equipamento sempre foi muito bem cuidado, tendo em vista que, como garantia pelo seu financiamento, foram dadas as propriedades da família (as terras e a própria vinícola). É guardado até hoje com muito carinho, embora não mais utilizado.
Conhecemos as caves subterrâneas onde as relíquias de baco produzidas pela Valduga, amadurecem em carvalho francês e americano e repousam em garrafas antes de serem comercializadas, e fomos apresentados também às caves onde são produzidos e engarrafados os espumantes Valduga.
Após passarmos pelos vinhedos, onde tivemos a oportunidade de provar a Cabernet Sauvignon direto das videiras, fomos conduzidos ao salão de degustações, a melhor parte do tour (rs).
Dentre os ícones da Casa Valduga está o tinto Villa Lobos safra 2007, feito em homenagem ao célebre maestro, com seletas uvas Cabernet Sauvignon, o qual tivemos o deleite da degustação e que muito nos surpreendeu, por sua estrutura, corpo e complexidade de aromas (caramelo, baunilha, tabaco, vegetal, café) evoluindo e revelando-se a cada instante. Este eu indico.
Outro grande top da Casa é o espumante Maria Valduga Brut Vintage, um assemblage de Chardonnay e Pinot Noir, produzido pelo método champenoise e assim denomidado em homenagem à matriarca da família. Infelizmente, não estava disponível para degustação e ficamos na vontade (hehehe).
Os demais vinhos degustados foram:
- Casa Valduga Identidade Gewürztraminer 2012: Coloração palha claro, aromas frutados, lembrando peras e pêssegos, com nuances florais, boa acidez, corpo leve. Final curto, mas extremamente agradável.
- Casa Valduga Leopoldina Chardonnay 2011: um bom Chardonnay com passagem em carvalho, mais encorpado e com boa estrutura.
- Casa Valduga Raízes Cabernet Franc 2010: coloração rubi, aromas de compota de frutas vermelhas, intenso, presença de tabaco. Acidez bem marcante e taninos ainda em fase de amadurecimento. Vinho simples, mas agradável.
- Ancellota 2007: minha primeira degustação de um vinho feito com esta casta e fiquei com uma boa impressão. Coloração intensa, aromas de compota, florais, madeira, tabaco. Em boca equilibrado, com taninos maduros, mas com bom ataque, pedindo comida e final longo com frutas negras.
A visita à Casa Valduga também foi sensacional, não somente pelas suas belíssimas instalações, mas também pela recepção e carisma de seus funcionários e, é claro, pelos bons vinhos degustados.
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