Com o passar do tempo, a empresa foi crescendo, investindo em tecnologia de ponta e expandindo suas atividades, através da compra de outras vinícolas, como a Almadén e do desenvolvimento de parcerias e empreendimentos nacionais (Seival Estate, na Campanha Gaúcha, RAR, em Campos de Cima da Serra-RS, Lovara Vinhas e Vinhos, na Serra Gaúcha, Vinícola Ouro Verde, no Vale de São Francisco-BA) e internacionais.
A mais recente parceria divulgada pela Miolo, já produzindo novos rótulos, foi firamada com o narrador esportivo Galvão Bueno, lançando vinhos da linha Bueno, sobre os quais não posso opinar, pois ainda não os conheço.
Bem, chegamos à Miolo por volta das 10hs de quarta-feira (13/03/2013), e iniciamos o tour guiado pela visita a cantina da vinícola onde os vinhos são fermentados em tanques de aço inoxidável.
Em seguida, fomos levados às belíssimas caves subterrâneas, onde os vinhos amadurecem em barricas de carvalho americano e francês e descansam em garrafas para, posteriormente, serem comercializados.
As garrafas abaixo são do vinho ícone da Miolo, o Lote 43, estas da safra 2008, reservadas pela vinícola em cave própria, tendo em vista que esta safra já é comercializada há tempos. A safra 2011 é a mais nova e, recentemente, foi disponibilizada para compras. Degustei-a na wine store da Miolo, mas ainda encontra-se muito jovem, rica em taninos, com bastante potencial de guarda. Deve atingir o ponto ideal para consumo dentro de 2 ou 3 anos, embora não saiba dizer se atingirá a excelência da safra 2005 (acho difícil, mas veremos).
Seguindo para a elegante sala de degustações, fomos apresentados aos seguintes vinhos:
- Terra Nova Espumante Moscatel: Este é o tipo de produto que não agrada ao meu paladar. Extremamente doce. Prefiro não comentar.
- Miolo Espumante Brut Cuvée Tradition: bela coloração, brilhante e bom perlage, aromas de panificação e, em boca, amanteigado. Bom espumante.
- RAR Collezione Viognier: Amarelo palha com reflexos dourados, brilhante, muito límpido e transparente, aromas leves e de curta persistência. Em boca, corpo e acidez leves, álcool equilibrado, final curto. Simples, bem leve, mas agradável.
- Miolo Reserva Tannat: Vinho de médio corpo, álcool e acidez equilibrados, taninos ainda um pouco agressivos (pedindo comida à altura) aromas defumados, com notas de couro e baunilha.
- Miolo Cuvée Giuseppe Merlot/Cabernet Sauvignon: Belo assemblage bordalês. Muito encorpado e com aromas que remetem a coco queimado. Muito bem estruturado. Esse eu indico.
Vale muito o passeio pela Miolo, pois suas instalações são bonitas, seus vinhos são bem corretos e a degustação ao final do tour é generosa.
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