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domingo, 3 de março de 2013

Pinot Noir da Borgonha - Louis Latour

Pegando uma carona na postagem anterior, hoje continuamos falando sobre a Pinot Noir. E, como já vimos, os melhores vinhos tintos feitos com esta casta são oriundos da região de Borgonha/França, uma vez que o terroir é perfeito para o cultivo da PN.

A Borgonha é uma planície muito fértil, caracterizada por clima em geral continental, com solos compostos principalmente por calcário, argila e granito. 


                                            fonte: http://prazeresdovinho.net


A região possui 45.000 hectares de vinhedos, responsáveis pela produção de cerca de 390 milhões de garrafas ao ano. Os pequenos produtores das cinco regiões vinicultoras de Borgonha, de Chablis,  no norte, a Beaujolais, no sul, são capazes de produzir vinhos que, em sua melhor forma, são inigualáveis.



Vinicultores de outros lugares fazem bons tintos com a Pinot Noir, no entanto, nenhum com a sutileza de sabores de um produzido por uma boa vinícola de Côte D´Or. Os valiosos vinhedos de Côte D´Or produzem alguns dos melhores vinhos da Borgonha.

E o vinho de hoje, o Louis Latour Bourgogne Cuvée Latour Rouge, é um exemplar de Côte D´Or produzido pela vinícola Louis Latour, uma empresa familiar altamente respeitada na Borgonha, onde iniciaram na vitivinicultura em 1797, sendo mundialmente reconhecida pela excelente qualidade de seus tintos e brancos, exportados para mais de 60 países.


                                Louis Latour - Côte D´Or (Borgonha-França)



Ficha técnica do vinho
Louis Latour Bourgogne Cuvée Latour Rouge
Safra: 2011
Produtor: Louis Latour
Região: Côte D´Or - Borgonha (França)
Uvas: Pinot Noir (100%)
Teor Alcoólico: 13,0%
Amadurecimento: em carvalho francês.

Preço: R$ 49,00 (meia garrafa na Bergut Vinho & Bistrô)  



Minhas percepções
De bela coloração rubi clara, com um leve reflexo cereja, transparente, límpido e brilhante, com lágrimas de média densidade.
Boa complexidade aromática: aromas razoavelmente intensos e razoavelmente persistentes, frutados (frutos do bosque, cerejas, groselha), com nuances florais e notas de caramelo e leve madeira. Com um tempo surgem avelãs.
Em boca, médio corpo, acidez viva, álcool equilibrado (macio), taninos ainda não estão em perfeito equilíbrio, embora não se possa julgar o vinho como muito tânico.


Um vinho ligeiramente desequilibrado, razoavelmente fino, razoavelmente intenso e razoavelmente persistente. Finaliza deixando a boca enxuta, mas com uma sensação de amargor forte, o que não me agradou muito.

Ainda um pouco jovem. Deixou a desejar. Talvez melhore com mais uns dois anos de garrafa.



Avaliação Técnica: 57 pontos (EKN) - entenda



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