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domingo, 26 de maio de 2013

DÃO Foral D. Henrique 2005

Olá pessoal!

O vinho selecionado ontem para acompanhar um Ravioli à Bolonhesa, preparado por este enófilo que vos fala, foi um maduro português elaborado com a tradicionalíssima casta de nossos colonizadores, Touriga Nacional, com adição da casta Jaen, recentemente estabelecida no Dão e que na Espanha também é cultivada, conhecida no entanto como Mencía.

Casta Jaen
                                                                      fonte: http://www.cvbairrada.pt


Situada na região da Beira Alta, no Centro Norte de Portugal, a zona do Dão possui excelentes condições geográficas para a produção de vinhos, uma vez que as montanhas protegem os vinhedos da influência dos ventos. São no total 2000 hectares de vinhas, estabelecidas entre 400 e 700 metros de altitude, em áreas com solos xistosos ou graníticos de pouca profundidade.

O clima da região é influenciado pelo Atlântico e pelo interior, ocasionando invernos frios e chuvosos e verões quentes e secos.


                                                      fonte: http://sommelierdan.blogspot.com.br



O Dão Foral D. Henrique 2005 não somente fez um par perfeito com o ravioli à bolonhesa, como também demonstrou que pode ser bebido sem compromisso, ou seja, fazendo um solo (rs).


                                         fonte: arquivo pessoal


Ficha técnica do vinho
Foral D. Henrique DÃO
Safra: 2005
Produtor: Foral D. Henrique
Região: DÃO (Portugal)
Uvas: Touriga Nacional e Jaen 
Teor Alcoólico: 12,5%
Amadurecimento: não disponível

Preço: R$ 23,00 meia garrafa (Lidador)



Minhas percepções
Coloração rubi mediana, com reflexos grená, límpido, brilhante, levemente opaco. Lágrimas de densidade média para leve.
No exame olfativo demonstra-se franco, amplo, fragrante, com aromas finos razoavelmente intensos e de curta persistência. Notas de frutas secas, ameixas em compota, passas, mas também ameixas vermelhas e toques florais (rosas vermelhas murchas) - características de vinho já maduro e evoluído.
Em boca apresenta médio corpo, acidez sápida (leve), pouco tânico, pouco alcoólico, frutas secas e notas florais confirmam presença, tudo bem equilibrado, com razoável intensidade e razoável persistência.


Não é um vinho de grande estrutura e complexidade, mas se mantém fino/elegante e equilibrado até a última taça, sem excessos de frutas ou outros elementos.

Correto e com boa relação custo x qualidade.


Avaliação Técnica: 67 pontos (EKN) - entenda


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